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ACEITE O OUTRO COMO É!


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ACEITE O OUTRO COMO É!


Há uns dias recebi esta imagem onde um dinossauro reivindica o outro com os braços muito curtos que "nunca o abraça".


Essa imagem me fez pensar quantas vezes passamos pela vida reclamando do que os outros não nos dão. E pior ainda, procurando que eles nos dêem o que simplesmente não são capazes de nos dar.


E é que, na verdade, parece que esperamos que as pessoas nos amem como queremos, sem levar em conta a maneira como elas sabem, podem e querem nos amar. Exigimos certas coisas, pressionamos, somos sarcásticos, manipulamos, nos irritamos, sofremos, choramos, reclamamos, nos sentimos infelizes porque o outro não me ama como eu quero, não faz, pensa, diz e sentir como eu quero. E podemos passar nossas vidas em uma batalha constante, mal sucedida e louca para que isso aconteça.


Amor é aceitar o outro como ele é.


O amor é um presente que recebo, não que exijo. O amor é um presente que dou de acordo com minhas limitações, mas com o melhor desejo de compartilhar o que tenho a oferecer.


O dia em que aprendemos a aceitar as pessoas ao nosso redor com sua história, sua capacidade de dar o que sabem e podem dar, com suas feridas, com suas limitações, com suas próprias formas de pensar, com suas próprias emoções.


E aceitando-os assim, aprendemos a amá-los e a ser gratos pelo que eles nos dão, então somos verdadeiramente livres, porque amar é aceitar.


Você tem dificuldade em aceitar os outros COMO ELES SÃO?


Quando aceitar o outro nos custa, é porque não fomos aceitos. Não aprendemos um padrão saudável de relacionamento com o outro da nossa individualidade para a deles.


Muitas vezes, quando crianças, fomos rejeitados por sermos quem éramos. Eles queriam que fôssemos mais calmos, mais obedientes, mais ordenados, mais estudiosos, menos barulhentos, menos chamativos, mais falantes, mais quietos, mais parecidos com aquele priminho, menos como seu pai/mãe, menos como fulano e -então... Eles queriam que nós fôssemos tudo menos nós mesmos. E isso criou um vazio para nós. Um vazio de aceitação, de compreensão em relação a nós mesmos e ao nosso jeito único e único de ser. Não aprendemos a nos aceitar, muito menos a aceitar os outros, não aprendemos que aceitar é amar.


Mas você pode exercitar modelos melhores de amor, entender que na vida adulta eles podem te dar amor de uma forma melhor, e que você pode aceitar o amor na medida do que o outro tem, e não pedir de acordo com o padrão deficitário que ele tem lhe dado, seja para pedir aos outros ou para aceitar menos do que você precisa.


GABRIEL DAN - Por Despertar o Divino

 
 
 

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